Por Hudson Martins
Jogo: Brasil 4 x 2 Paraguai
Jogo: Brasil 4 x 2 Paraguai
Jorge Basadre, Tacna
Sul-Americano Sub-20 - 1ª Rodada - Fase de Grupos - 17/01/2011
Há muito tempo a expectativa por um Sul-Americano Sub-20 não era tão grande como em 2011. Comandada por um técnico de nome, com a obrigação de garantir vaga em Londres/2012, nitidamente preocupada em entregar à Seleção principal jogadores melhor formados, e com a mais do que badalada presença de Neymar, esta equipe enfrenta um altíssimo nível de exigência. Na partida de estreia, Neymar foi simplesmente brilhante, e anotou os quatro gols da vitória do Brasil sobre o Paraguai, em Tacna. Diego Viera e Brian Montenegro descontaram.
Leitura Tática
Com a posse de bola...
- O Brasil teve muitas dificuldades no primeiro tempo. Tanto na transição quanto na criação de jogadas, era difícil passar pela marcação paraguaia, baseada em muito vigor físico, e bom posicionamento. Ansiosa e instável, a Seleção Brasileira demorou para superar a barreira adversária.
- Para quebrar a marcação dos paraguaios, surgiu Casemiro, que aqui merece destaque. Antes que Neymar acabasse com o jogo, foi o volante são-paulino quem passou por 5 marcadores adversários aos 25 minutos da etapa inicial, e sofreu pênalti que abriu o caminho da vitória brasileira. Além disso, é importante ressaltar a qualidade que Casemiro imprime à saída de bola, reflexo de uma evidente segurança, que não se viu, por exemplo, em Zé Eduardo.
- Outro ponto importante para um maior rendimento ofensivo foi a troca de posicionamento entre Lucas e Oscar durante o jogo. Não raro, o camisa 10 fazia o centro do campo, deslocando o apagado meia do Internacional para a ponta. O resultado ficou evidente no segundo gol, em bela jogada de Lucas - pelo centro - para a conclusão de Neymar.
- Neymar que, deve-se repetir, foi absoluto no jogo. Driblou, chamou o jogo para si, se movimentou, driblou de novo, foi fominha, cavou cartão, levou cartão, driblou outra vez, e assim fez os 4 gols brasileiros. Dono do lado esquerdo do campo, não teve dificuldades para destruir a partida. Este Brasil x Paraguai foi um excelente exemplo de confronto em que a qualidade técnica superou todos os empecilhos táticos que surgiram durante o jogo. Atuação fantástica.
Sem a posse de bola...
- Viu-se uma Seleção relativamente segura no campo de defesa, embora algumas considerações individuais devam ser feitas. Zé Eduardo e Juan demonstraram afobação, ao passo que Alex Sandro - muito mais forte fisicamente do que os outros da sua idade - foi quase que soberano na marcação.
- É necessário que os jogadores de frente - sobretudo os três meias, reconhecidamente medianos na marcação - sejam mais eficientes na saída de bola do adversário. Neymar, Oscar e Lucas cederam alguns espaços generosos, também evidentes em crateras entre os três jogadores supracitados e os dois volantes, Casemiro e Zé Eduardo.
- Importante ressaltar as falhas no primeiro gol paraguaio, que botou em risco o trabalho da equipe de Ney Franco. Tanto o desvio adversário na primeira trave, quanto a mais do que relaxada conclusão de Viera são inaceitáveis. Gol semelhante ao segundo de Sneijder contra o próprio Brasil na Copa do Mundo, embora este tenha sido feito com a cabeça.
Há muito tempo a expectativa por um Sul-Americano Sub-20 não era tão grande como em 2011. Comandada por um técnico de nome, com a obrigação de garantir vaga em Londres/2012, nitidamente preocupada em entregar à Seleção principal jogadores melhor formados, e com a mais do que badalada presença de Neymar, esta equipe enfrenta um altíssimo nível de exigência. Na partida de estreia, Neymar foi simplesmente brilhante, e anotou os quatro gols da vitória do Brasil sobre o Paraguai, em Tacna. Diego Viera e Brian Montenegro descontaram.
À esquerda, o 4-2-3-1 que corrobora com o sistema tático de Mano Menezes na equipe principal. Contra o Paraguai, muita dificuldade para superar a marcação adversária, e nítidos problemas coletivos no setor ofensivo. À direita, a equipe que atuou em boa parte do segundo tempo, com um jogador a menos, após a expulsão de Zé Eduardo. Em ambos as disposições, Neymar brincou de jogar bola, garantindo a vitória brasileira contra os paraguaios.
Leitura Tática
Com a posse de bola...
- O Brasil teve muitas dificuldades no primeiro tempo. Tanto na transição quanto na criação de jogadas, era difícil passar pela marcação paraguaia, baseada em muito vigor físico, e bom posicionamento. Ansiosa e instável, a Seleção Brasileira demorou para superar a barreira adversária.
- Para quebrar a marcação dos paraguaios, surgiu Casemiro, que aqui merece destaque. Antes que Neymar acabasse com o jogo, foi o volante são-paulino quem passou por 5 marcadores adversários aos 25 minutos da etapa inicial, e sofreu pênalti que abriu o caminho da vitória brasileira. Além disso, é importante ressaltar a qualidade que Casemiro imprime à saída de bola, reflexo de uma evidente segurança, que não se viu, por exemplo, em Zé Eduardo.
- Outro ponto importante para um maior rendimento ofensivo foi a troca de posicionamento entre Lucas e Oscar durante o jogo. Não raro, o camisa 10 fazia o centro do campo, deslocando o apagado meia do Internacional para a ponta. O resultado ficou evidente no segundo gol, em bela jogada de Lucas - pelo centro - para a conclusão de Neymar.
- Neymar que, deve-se repetir, foi absoluto no jogo. Driblou, chamou o jogo para si, se movimentou, driblou de novo, foi fominha, cavou cartão, levou cartão, driblou outra vez, e assim fez os 4 gols brasileiros. Dono do lado esquerdo do campo, não teve dificuldades para destruir a partida. Este Brasil x Paraguai foi um excelente exemplo de confronto em que a qualidade técnica superou todos os empecilhos táticos que surgiram durante o jogo. Atuação fantástica.
Sem a posse de bola...
- Viu-se uma Seleção relativamente segura no campo de defesa, embora algumas considerações individuais devam ser feitas. Zé Eduardo e Juan demonstraram afobação, ao passo que Alex Sandro - muito mais forte fisicamente do que os outros da sua idade - foi quase que soberano na marcação.
- É necessário que os jogadores de frente - sobretudo os três meias, reconhecidamente medianos na marcação - sejam mais eficientes na saída de bola do adversário. Neymar, Oscar e Lucas cederam alguns espaços generosos, também evidentes em crateras entre os três jogadores supracitados e os dois volantes, Casemiro e Zé Eduardo.
- Importante ressaltar as falhas no primeiro gol paraguaio, que botou em risco o trabalho da equipe de Ney Franco. Tanto o desvio adversário na primeira trave, quanto a mais do que relaxada conclusão de Viera são inaceitáveis. Gol semelhante ao segundo de Sneijder contra o próprio Brasil na Copa do Mundo, embora este tenha sido feito com a cabeça.
muito PHOOOODAAAA mesmo, xou!!!
ResponderExcluirFirst!!!